terça-feira, 3 de março de 2009

onagnE

Segundo uma teoria que me tentaram vender hoje e com uma GRANDE extrapolação feita por mim, a solidão que se vive nos tempos de hoje e que afecta tanto homens como mulheres, resume-se ao facto de termos assuntos mal resolvidos, que é como quem diz, estamos atados afectivamente a uma pessoa com quem não nos podemos relacionar.
É a isto que atribuem o título de "bagagem emocional" ou "esqueletos no armário"? Sempre pensei que a "bagagem" era tudo o que tínhamos vivido ao longo da vida (traumas incluídos) e não uns sapatos de betão que iriam inevitavelmente conduzir-nos à morte amorosa.
É nisto que se baseia a solidão global que atinge as civilizações que se entendem como desenvolvidas? Será que é assim tão bom estarmos em tão elevado grau cognitivo?

De que forma é que se distribui esta maleita? 50/50? As mulheres certamente discordarão. Até prova em contrário são elas que mais sofrem ou, faça-se justiça, eram elas as que tinham coragem para falar mais abertamente.

Iniciei este post com a intenção de expressar a minha tremenda fúria por ver a forma como as pessoas saem do cinema depois de ver um bom filme, de conteúdo profundo. Saem como quem acabou de ir à retrete e demorou uma hora a soltar o tijolo. Na maior parte destes espectadores não revejo a necessidade que tenho de processar tudo o que vi. Remoo e volto a remoer. O significado da história tem que acrescentar alguma coisa à minha vida, se assim não fosse, não valia a pena pagar bilhete.
Voltando à génese deste post, enquanto o redigia apercebi-me que os três filmes em que estava a pensar tinham uma coisa em comum.
Até um atrasado mental o percebe.







Traduzindo o post para homens: Bagagem emocional é aquilo que sentimos quando queremos comer sempre a mesma gaja e não podemos (mesmo quando há uma com as mamas maiores disponível).

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